Apresentação

SEJA BEM-VINDO À NOVA PÁGINA DO NÚCLEO DE DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA “HONÓRIO DE SOUZA CARNEIRO”

Depois de um tempo fora do ar por problemas técnicos, a página do NDH na internet volta com novo visual e com novidades no acervo.

Logo teremos mais novidades comemorativas dos 40 anos do NDH.

O objetivo deste site é servir aos pesquisadores em história e áreas afins, bem como aos demais interessados em história social, política e econômica de Três Lagoas e da região do Alto Paraná.

Aqui o pesquisador terá informações dos diversos tipos de documentos que compõem o NDH e que são constituídos, entre outros, de arquivos textuais, coleções, periódicos, arquivos sonoros e iconográficos.


NDH EM PARCERIA COM A DIOCESE DE TRÊS LAGOAS LANÇA O GUIA DO ARQUIVO DA CÚRIA DIOCESANA

Parceria firmada entre o NDH e a Diocese de Três Lagoas permitiu a organização e catalogação do acervo da Chancelaria da Cúria Diocesana. O acervo, descrito no Guia, está disponível para consulta na sede da Cúria.

A equipe do Núcleo de Documentação Histórica Honório de Souza Carneiro, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas, responsável pelo projeto de reorganização, descrição e catalogação do acervo documental iniciou os trabalhos em 2020 e finalizou esta primeira fase em dezembro de 2022. A pandemia de COVID-19, entre outros percalços, prolongou as atividades por três anos.

O acervo da Diocese de Três Lagoas é bastante vasto, compreendendo documentos do século XIX, antes mesmo da fundação da cidade de Três Lagoas, uma vez que incorpora a paróquia de Sant’Ana, criada no século XIX em Paranaíba. Os documentos, predominantemente escritos em português, mas também em alemão, maltez, italiano e latim, variam no conteúdo, na tipologia [manuscritos, datilografados, digitados, impressos, fotos, jornais, cartazes…], na autoria, na origem e na funcionalidade. A maior parte do acervo encontra-se em bom estado de conservação, todavia volume expressivo está deteriorado, a exemplo dos documentos de doação de terras para a paróquia de Santo Antônio e para a fundação de Três Lagoas, que tem mais de cem anos.

O arquivo objeto de organização e catalogação foi o classificado de “Histórico”, conforme a definição do Código Canônico que classifica acervos da Igreja Católica em “Corrente”, “Histórico” e “Secreto”.

O acervo compreende 32 caixas arquivos, 10 placas com documentos de dimensões especiais e 9 pastas de fotografias. Esses suportes guardam cerca de 7.876 documentos escritos em 14.308 folhas, agrupados em 351 maços, 9 cartazes, 11 mapas e plantas, 19 jornais e ou recortes de jornais com 100 folhas, e 55 fotografias. Constam, ainda, 180 livros de registros diversos. Como arquivo “intermediário” e “permanente”, na definição da Arquivologia, é um acervo em constante crescimento.


HERÓIS DE BARRO (NOS BASTIDORES DO FRONT): MEMÓRIAS DE PETRÔNIO REBUÁ ALVES CORRÊA

O NDH e a Editora da UFMS publicam o livro “Heróis de barro (nos bastidores do front)”. Manuscrito do ex-pracinha da Força Expedicionária Brasileira, Petrônio Rebuá Alves Corrêa.

Os escritos inéditos de Petrônio Rebuá Alves Corrêa, mato-grossense, graduado nas primeiras turmas de História da UFMS/CPTL, ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira, são memórias crivadas de análise crítica das decisões governamentais e militares que envolveram o Brasil diretamente na Segunda Grande Guerra, da hierarquia militar e da organização/despreparo do Exército Brasileiro. Trazem também um olhar aguçado sobre as mazelas e traumas entre a população civil e os praças brasileiros. Lembranças traumáticas, como a miséria, a fome, as mutilações e mortes entre os civis, bem como a neurose, a espera, o confinamento, a mutilação e a morte entre os militares brasileiros. Essas são a base da narrativa de outros ex-combatentes que publicaram registros de memórias. Uma das diferenças notadas nos escritos de Rebuá está na forma em que o autor se coloca nos acontecimentos narrados. No geral, nas memórias da participação do Brasil na Segunda Guerra os ex-combatentes se colocam como observadores quando de acontecimentos não dignificantes. Rebuá se coloca como partícipe, por vezes como protagonista, inclusive em acontecimentos traumáticos, como a violência cometida contra a população civil da Itália, especialmente as mulheres. A subjetividade do autor-soldado, falecido em 2002, insere o leitor nos campos de batalhas da Itália, nas cidades, vilas e casas da população italiana no contexto da Segunda Guerra.

O livro foi publicado no Repositório Institucional:

No formato e-book e gratuito.

O manuscrito é parte do acervo de Rebuá sob a guarda do NDH.

 CAPA_HERÓIS_DE_BARRO_(NOS_BASTIDORES_DO_FRONT)_Memórias_de_Petrônio_Rebuá_Alves_Corrêa